terça-feira, 31 de março de 2009

Stand By...


Há dias, entro, leio e releio o que escrevi, e não me vem inspiração de continuar escrevendo. Meus posts têm sido maiores, reconheço,... e ñ que eu ñ tenha sobre o quê falar, mas só ñ me vem mesmo o lance de redigir, sabe?!...


Entreguei cópias dos meus documentos em uma empresa, e estou no aguardo de que me chamem pra treinamento... aparentemente estou empregada, mas a espera por alguma coisa acontecer me deixa irritada... pq, é como se fosse uma grande furada, de novo... ou como se ainda estivesse desempregada...somados, ainda, com o término do meu seguro desemprego... agora vai começar o desespero... merda...

quinta-feira, 19 de março de 2009

Técnica em Comercialização e Mercadologia


Sex Machine, cabos de fibra ótica para telefonia, fraldas que mudam de cor informando que a criança está suja... idéias de adolescentes de um colégio público...adolescentes que poderiam ser eu em pouquíssimo tempo... idéias de pessoas que certamente estão numa muito melhor... é isso: vou fazer Mercadologia e ser uma jovem idealista de sucesso... mas teria que vencer a idéia de mais uns 30, 36 jovens idealistas na sala... minha idéia?!...uma produtora de vídeo clipes...meu produto inicial?! o clipe da música Dezesseis, da Legião Urbana... Era pra eu ganhar o MTV Music Award de 1999, pq a idéia era perfeita, e eu transformaria pedaços de SP em Brasília, de um jeito que nem os caras de Brasília perceberiam que eu ñ tinha a menor condição de viajar pra lá... Três foram as idéias finalistas: GPS, Caldo de Cana em Lata e um novo modelo de station wagon, com o porta malas maior... minha idéia ñ chegou nem perto de vencer...Um cara que assinava a Quatro Rodas, com o talento de desenhar e recortar termos e técnicas vendáveis foi quem motivou o 2ºMercadologia B a levar a idéia da montadora de veículos Gênesis do Brasil à diante... nossos pais queriam acabar com nossos professores, que alimentavam nossa criatividade...chegamos mesmo a cogitar a idéia de usar a poupança da FEITEC pra contratar algum ferro velho que pudesse montar a carcaça daquela idéia que tínhamos comprado... a última cartada seria alugar um carro de modelo semelhante ao que imaginávamos que podia ser o nosso Zeus... o idealisador, no entanto, abandonou o projeto pouquíssimo tempo depois de termos acertado de que seria o carro o nosso produto, pq havia engravidado uma colega de classe, e estava de saco cheio de discutir o nosso futuro... Daria qualquer coisa pra ter visto nascer a minha idéia dentro daquela sala, e ele estava abortando o que era o sonho da minha vida... enfim...recusei a presidência nas prévias de indicação, mas virei diretora de marketing da Gênesis...adotei um filho abortado...




O presidente da empresa estava definindo seu espaço e sua sexualidade...ñ tinha tempo para aquele projeto, e perdeu a pasta da empresa uma semana antes da feira...o vice-presidente estava muito menos interessado no que aquilo tudo representava...racional demais pra idealisar alguma coisa... dentro de uma sala de 36, 37 pessoas, a corrida era pra passar de ano, pra parecer mais bonito no dia da feira, pra conquistar paixões... tudo importava, menos o que deveria importar de fato: o projeto... Refiz a pasta da empresa com o Samoury em 48 horas, ou a sala inteira seria prejudicada....embora tivéssemos o dinheiro, ñ nos deixaram alugar o carro, pq o chão do pátio podia afundar com o peso e a circulação de centenas de pessoas pela feira... Poucos que conviviam comigo não tinham por aquela feira a vontade de que ela desse certo, como a vontade que eu sentia, embora não estivesse depositando ali o meu verdadeiro sonho, eu só queria que alguém pudesse visitar a feira e fizesse por nós o que fizeram pelos alunos dos anos anteriores: comprassem a nossa idéia...




Na sala ao lado, um dos alunos responsáveis pela poupança roubou o dinheiro da sala e foi embora do colégio... fiquei tão sensibilizada pelo fato, que abracei a causa deles de um jeito que minha sala me odiava, como se eu ñ me dedicasse o bastante pra fazer o nosso projeto dar certo, mas fato era que me dava mais prazer acompanhar a outra sala, do que acompanhar a minha, resguardando, claro, cada um o seu maior segredo...até o dia da feira, ninguém podia saber o produto e /ou o diferencial do produto do outro...eu era voluntária cega de um projeto que eu pouco conhecia, mas que me encantava.




Por incompetência de quem ficou responsável pela área financeira, perdemos o tempo de alugar um stand, e com todo o dinheiro que tínhamos, compramos em material para montá-lo: colunas de gesso, tinta e vídeos de técnicas de pintura, para dar efeitos sobre o gesso, o compensado, o tule...enfim... a costureira das saias do uniforme das meninas tb foi um fiasco... tivemos de refazer por nossa conta... alugamos a máquina de gelo seco e o nosso produto foi representado por cartazes (o mais lindo elemento comercial do nosso stand, graças ao Charles e ao Ivan) e... um carrinho de brinquedo comprado na Pagé... o comercial foi feito com uma Parati... tudo o que não devia parecer era um carro comum, mas o comercial com a Parati foi o fim da nossa moral, da nossa arrogância...dos nossos ideais... Zeus era uma piada... Nossa improvisação de stand até que foi a mais bonita daquele ano, mas a decepção das pessoas que passavam pela porta de saída, perto do que era prometido...realmente... ñ consigo nem descrever...




Saldo daquele momento:




  • Aprendi em dois anos a pintar murais, preparar paredes para pintura, marmorização no gesso, texturas, aproveitamento de materias sucateados, além de ter aprendido conceitos de responsabilidade, flexibilidade, pró-atividade, solidariedade, foco e liderança, quase aprendidos como quem soca comida para dentro da goela...


  • Se tivéssemos idealizado uma empresa para montar stand, acho que teríamos tido mais sucesso...


  • Mesmo a pasta do presidente refeita por mim e pelo Samoury...nunca mais ninguém soube dela...mas os professsores a viram a tempo de nos fazer passar de ano...


  • Ao final da feira, cada sala comemora dentro do seu stand o sucesso da mesma...Eu fui para o stand da sala ao lado... foi o meu jeito de dizer como eu estava magoada com aquele abandono proporcionado pela minha sala, diante do meu sonho... e como eu sonhei...


  • Fiquei com uma pasta com mais informações do que uma diretora de marketing precisava saber, graças ao trabalho de restauração da pasta do presidente... Aprendi sobre marketing, distribuição nacional, gestão de pessoas e processos, publicidade, estatística... e antes que me pergutem o que eu fiz com o que aprendi, eu respondo: coloquei minha pasta embaixo do braço e fui tentar conseguir emprego com ela... em montadoras, em distribuidoras, cartas para editoras, produtoras... E, embora fosse tão flagrante o meu conhecimento teórico, era inaceitável para muitos entrevistadores que eu pudesse saber de tantas coisas com 17 anos de idade, e entre o concreto e minhas aspirações... se nem meus amigos apoiavam meus sonhos, as empresas tb ñ apoiaram... e sabe, sonhos têm a textura aerada de um Suflair... e os meus foram preenchidos por concreto...realidades concretas... enfim...não deram certo...

terça-feira, 17 de março de 2009

As Escolhas e as Escolas




...Mas por que shows são a felicidade absoluta?




Bom, eu não seria assim tão iludida de pensar que há quem trabalhe com isso e não goste...dizem que o vocalista do Coldplay acha um saco fazer qualquer coisa fora do estúdio... o próprio Renato Russo não era muito chegado em turnês pra cantar as velhas músicas...




...Mas vocês já tiveram a oportunidade de olhar nos olhos e nas atitudes das pessoas que realmente gostam de um show?...Não só o artista...todo mundo... é surreal...




Quando estou em um show e consigo observar tudo ao meu redor, por mais louco ou ameno que seja, eu renovo minha esperança de um dia poder fazer algo de que eu realmente goste pra me sustentar... Ñ é todo dia que pessoas comuns têm R$140,00...R$200,00 pra ir à um show...eu ñ tenho... e tô perdendo vários (!)... mas consigo canalisar esse estado de espírito observando outros apaixonados pelo que fazem, e caçando alguns que suponho que sejam... Tem um DJ na Trash que simplesmente entra em transe, canta, dança...se entrega, enquanto tá discotecando... é quase tão mais legal ir lá pra vê-lo, do que pra ver um monte de marmanjo barbado cantando e dançando músicas infantis e músicas velhas... Eu tive um professor de matemática no cursinho que plantava bananeira toda vez que acertávamos um exercício na lousa, fazia piada de tudo e de todos, resolvia um cubo mágico em segundos, jogava balas Juquinha pra gente, como se fosse o próprio Silvio Santos... foi um ótimo professor, e espero que ainda seja.




Shows sentada em mesa me estressam... tudo é muito apertado, e a capacidade de as pessoas observarem o que acontece ao redor fica limitada... e os fumantes são os piores nó cegos nesses shows... minha irmã viu o primeiro acústico do Roupa Nova chorando, e ñ era de emoção... um casal filho da puta de fumantes na mesa da frente estava mais interessado em acabar com o maço do que em ver o show... tomara que já estejam entubados...




...Feira de livros têm sido uma grande incógnita... Roberto Shinyashiki foi uma grande decepção pra mim... e nos olhos do Maurício de Souza, vi um grande estrelismo (pq ele é mesmo!), mas ainda um grande orgulho por representar o que representa... em meu último trabalho, quase todos os dias em que eu conseguia ir almoçar, passava em frente à Maurício de Souza Produções, e o ritual era sempre o mesmo: olhar para o Bidú e para o segurança, fechar meus olhos e dizer "eu ainda vou trabalhar aqui'... Com certeza, o segurança me achava uma louca, ou uma perturbada leitora de "O Segredo"... Fato é que eu ainda não trabalho lá... talvez por não ter visto ainda paixão...o transe...a felicidade absoluta no Maurício de Souza e em suas ações... sei lá se escritor chega à isso, pq todo escritor é meio paradão, e talvez por isso com a música e com os shows, a sensação de que os caras que sobem no palco pra cantar são mais plenos em seu ofício me encanta mais facilmente... e não que não exista paixão no Maurício de Souza... pelo amor de Deus... a Turma da Mônica é um grande marco literário na vida de multidões, e os projetos de educação e desenvolvimento cultural são incalculávelmente a representação de um empenho que só dá pra ter qdo se tem amor pelo que se faz, mas há muito de comercial nisso tudo, e comercial me lembra venda... que me lembra do meu trabalho..que me lembra do quão infeliz me sinto numa central de atendimento comandando ou sendo parte de um processo comercial... É claro que ñ dá pra comparar R$6,90 de um gibi contra R$140,00 de um bom show... o lance é que eu já fiz em minha infância, gibis para aulas de educação artística e achei horrível... em contrapartida, já ganhei um concurso de desenho com um cartaz sobre a higiene da escola, no qual desenhei a diretora e a tia da limpeza...fui a sensação da escola durante um mês inteiro e fui presenteada com um passeio pro SESC... Assim como já toquei e cantei pra um "público" de 200 pessoas no auditório do colégio, e a diretora quase nos expulsou pelo conteúdo do nosso set list... a banda acabou, e eu não me dediquei mais ao meu instrumento musical... meu inglês está um tanto mais descente do que era...mas nunca mais cantei em público depois daquele dia...




...Sem cantar e sem desenhar, me sobra observar e viver um pouco da felicidade dos outros e imaginar o absolutismo de já ter vivido uma parte disso...

segunda-feira, 16 de março de 2009

Válvula de Escape



...Eu adoro Show.





Shows estão para mim, como:







  • Fome está para os somalianos,

  • As drogas estão para os viciados,

  • O amor está para o poeta,

  • A mãe está para um filho,

  • O Pequeno Príncipe está para uma miss,

  • A fotossíntese está para àrvore...


...enfim... e assim são os shows para mim...





A primeira vez de que me lembro, fui assistir à um show do João Gilberto com minha mãe no Ibirapuera... daí, a Bossa Nova nem chegou a nascer pra mim... foi uma grande decepção... Chegamos cedo, pra depois do show fazer piquenique...o dia tava lindo... e ele ia cantar com uma porção de gente legal... mas as horas passaram, o sol se colocou em seu ponto máximo e eu, uma pobre criança dentre uma centena de pessoas, num lugar com uma visão privilegiada, protegida como podia pela minha mãe, ñ aguentei o atraso de mais de 3 horas do João Gilberto...nem a Rita Lee, nem o Caetano, que subiram ao palco e começaram a dar uma enrolada, se desculpando pelo atraso do amaldiçoado do João Gilberto... eu nem sabia que ele era o dono do "banquinho", mas certamente eu o faria sentar nesse banquinho até vê-lo sair pela boca, se eu pudesse, e se eu soubesse... Ele chegou qdo minha mãe conseguiu me tirar de lá do meio, com insolação... tive tempo de vê-lo chegar dentro de um carro, e até peguei uma pedra pra atirar nele...mas aí pensei que quem seria presa era minha mãe... e a cesta de piquenique estava com ela... a coitada da minha irmã, que não queria saber de show nenhum, foi encontrada momentos depois de minha crise de insolação passar, agonizando de fome, sentindo cheiro de comida das barracas da feira de arte...tadinha...Dali pra frente, reencontrei-me com os shows gratuitos do Ibirapuera depois dos 18 anos de idade, mas não fiquei longe das minhas crises de insolação... e fui pagante de uns outros poucos shows antes de me reencontrar com a Praça da Paz...


Vi os Mamonas Assassinas, o Angra, tive insolação no primeiro show da Rádio Mix e não pude ficar pra ver os Raimundos, mas vi Skank e Nativu´s... Vi Jota Quest, Marisa Monte, Cássia Eller, Zélia Duncan & Cássia Eller, Rita Lee, por acaso, o show do Ney Matogrosso, o Rappa, Barão Vermelho, os dois acústicos do Roupa Nova, o inesquecível Pearl Jam..até o Ira, Chiclete com Banana e as irmãs Galvão eu já vi (e acreditem, me diverti tb!)...o último foi o show da Cyndi Lauper...





Não é a muvuca que me interessa, o monte de murro que levo pra ficar num lugar legal... pular por osmose pra não ser pisoteada...nada disso...adoro ver show em casa tb!...lamento ñ ter podido ver o U2 pelo multishow, mas o pouco que a Rede Globo me proporcionou, foi incrível... o Elton John então...nossa... como foi lindo e bacana ver em casa...





...Mas tem coisas que só ao vivo é que vale a pena... como foi o show do Pearl Jam...





O Iron Maiden fez um show ontem em SP...e cara... deve ter sido incrível... eu ñ pude ir... assim como ñ pude ir ver a Madonna com o Chris... assim como... ñ vou ver Aha, Air Supply...quiçá o Kiss, que vai ser uma coisa que ñ vai mais acontecer no milênio... o Metallica tá prometendo vir no próximo semestre... e eu só queria poder estar empregada pra alimentar essa necessidade tão grande de ter um escape de felicidade absoluta nessa vida tão desprovida de Praças da Paz...

quarta-feira, 4 de março de 2009

As ofertas de emprego atuais...


Se parar pra analisar de verdade, trata-se de um discurso altamente político e sindicalizado, mas não, eu não tenho o menor tino pra coisa... queria falar hoje sobre o assunto emprego, como uma coisa muito séria pra todo mundo que está mal empregado, mal remunerado e acredita fielmente que esteja passando por uma grande injustiça.


Ainda encontro pessoas que me olham e me abordam como: será que o problema não está em vc, Vanessa?!, por conta da quantidade de registros que tive, e as formas como tenho sido demitida. Estamos num momento do ano em que conseguir emprego deveria ser muito mais fácil, embora essa tal de crise financeira mundial seja uma assombração e uma muleta muito eficaz pra muita gente...


Todos os dias, qdo venho ao computador, antes de começar a me entreter com orkut, blog, e-mails pessoais..., eu realmente olho todas as agências de emprego virtuais as quais eu sou cadastrada, afim de verificar quais são as vagas do dia. Se for pra agir com a maior honestidade do mundo, eu realmente não devia mais estar desempregada, e certamente nem mais trabalhando com telemarketing...tudo isso se eu me sujeitasse a ganhar menos que R$900,00 por mês. E o problema está aí.


Hoje eu estava vendo um telejornal com a matéria sobre trabalhadores que fazem empréstimos consignados e têm os descontos direto em folha...os caras falavam que não viam a cor do salário, que ainda estavam com atrasos e dívidas...enfim... nada que a rotina não nos mostre... Mas aí, se olharmos mais a fundo a situação, perceberemos que a carteira de trabalho dos caras têm um salário que não chega a mil reais....geralmente não colocam pra fazer uma matéria de empréstimo consignado, um cara de 18 anos de idade... São homens com responsabilidade familiar alta...às vezes os únicos que trabalham em casa... Dentro de call center, não é diferente... mulheres e homens com filhos, com vontade de estudar, com vontade de ter uma vida independente, comprar um carro, um imóvel..um sapato que substitua o de sempre...uma roupa pra ir na formatura de alguém... a vontade de casar na igreja, com festa, com a reunião da família... São motivos torpes?...Será que ninguém que trabalha pode pensar em algo assim para vida? Será que a única razão de passarmos a maior parte da nossa vida longe de quem realmente importa para nós é só pagar, pagar, pagar?...De qualquer forma, são culpados por deixarem as empresas estamparem na carteira de trabalho um salário de R$465,00, com toda a história de vida e conhecimento que têm. Gente formada, gente com educação, gente que investiu muito caro por um diploma, que se desespera pelo desemprego e pelas urgências da vida, e se deixam levar por salários que não vão mudar a condição de desespero em que se encontram... começam a tapar buracos, esperam pelo tempo que as financeiras geralmente exigem que vc tenha de "estabilidade" em seu emprego, fazem empréstimos, ativam cartões de crédito, solicitam cheques... para tapar outros buracos maiores da subexistência e, quando menos esperam, estão numa condição pior do que a que estavam enquanto desempregados...correndo risco de perder o pouco que entra por meio do salário, e de serem presos, por não honrarem o que devem...


E, por causa dessas pessoas, eu e muitos outros que procuram por uma oportunidade profissional sofrem, porque não queremos retroceder à condição que as empresas já se acostumaram a ter: quanto mais empregados desesperados, menos seletivos e exigentes serão por uma condição de trabalho e remuneração melhores. Daí, aumentam as exigências para quem é contratado, mas pouco se valoriza o caminho que o profissional percorreu para ter experiência, instrução, formação, preparo técnico, enfim...


Vai parecer ridículo, porque cada um sabe de suas necessidades e de suas vidas, mas acho que deveria haver um boicote crítico à empresas que oferecem salários miseráveis para pessoas que precisam ter boa formação e experiência de mercado. Acho que é muito injusto ficar desempregada porque não aceito diminuir R$600,00, R$700,00 do meu último salário, como muitos por aí aceitariam em nome de um desespero mal calculado de vida. É injusto eu ter que pagar com o meu desespero, pelas decisões desesperadas dos outros que se sujeitam à maus salários para tapar o sol com uma peneira.


...E é por isso que eu não costumo dar gorjeta pra ninguém... Todo mundo que trabalha esperando que a caridade dos outros seja maior que a responsabilidade do seu patrão devia repensar a própria vida... E, por favor, pensem mesmo, porque eu preciso trabalhar.